Em 2004, o fundador da Psicologia Positiva, Martim Seligman, teve a brilhante ideia de construir um manual que descreveria o que o ser humano possui de melhor: suas virtudes de caráter.
As forças de caráter são características/capacidades positivas que refletem nossa identidade pessoal, produzindo resultados positivos para nós e para os outros, trazendo mais bem estar e satisfação com a vida.
Ao reconhecermos nossas forças de caráter identificamos características que nos constituem e nos sentimos mais satisfeitos com a vida ao colocá-las em ação. Ao explorarmos nossas forças, aumentamos nossa capacidade de aprendizado e, parece que não utiliza-las se torna inevitável. Aciona-las intencionalmente promove um sentimento de renovação ao invés de exaustão.
São divididas em seis virtudes totalizando 24 forças que identificam as melhores qualidades dos seres humanos. Elas são resultado de três anos de pesquisa científica realizada em todas as religiões, culturas, nações e sistemas de crenças do mundo.
O uso das forças de caráter sustenta a teoria do bem estar da psicologia positiva que permite que o indivíduo floresça, através de uma vida mais engajada, com mais emoções e relacionamentos positivos e podendo viver as realizações e conquistas vinculado ao encontro do significado e propósito de cada um.
E você, conhece seu potencial? Sabe quais são as tuas forças? Clique no link “Conheça o seu potencial”, na home para identificar as tuas forças de caráter.
Por Carol Poletto, psicóloga e psicodramatista
]]>Durante a minha graduação, tive um breve contato com a Psicologia Positiva, enquanto escrevia um material sobre resiliência. E só! 2010, acredito eu.
No final de 2017 me deparei com a proposta do Núcleo de Psicologia Positiva de Porto Alegre e desde então não parei mais de aprofundar meus conhecimentos na área. Encontrei nessa ciência elementos que sempre acreditei, mas que não ouvia na Psicologia, que tem por hábito rotular o ser humano em diagnósticos através da identificação e classificação de sinais e sintomas.
Atualmente, a Psicologia Positiva é a ciência que mais estuda a felicidade e trabalha na construção do bem-estar e satisfação para a vida das pessoas, promovendo o desenvolvimento dos nossos talentos e potencialidades para possamos viver uma vida que valha a pena.
Martin Seligman, pai da Psicologia Positiva fala que “tratamento não se trata somente de consertar o que está errado, é construir o que é certo. A psicologia não é somente sobre saúde ou doença; é também trabalho, educação, descoberta, amor e crescimento”.
Nesse sentido, a Psicologia Positiva atua na promoção de emoções positivas, para que possamos reconhecer a vivência de mais amor, esperança, amor, alegria, orgulho, gratidão nas nossas vidas. Ao identificar essas emoções no cotidiano e potencializa-las, temos a oportunidade de viver uma vida com mais sentido, caminhando, consequentemente em direção ao nosso propósito!
Outro aspecto fundamental da Psicologia Positiva é o reconhecimento das nossas forças de caráter, caraterísticas/capacidades positivas que refletem nossa identidade pessoal, produzindo resultados positivos para nós e para os outros. Ao identifica-las, podemos potencializar estes aspectos marcantes na nossa personalidade, para aumentarmos nosso engajamento nas nossas atividades profissionais, por exemplo, vivendo desafios propulsores, que geram mais bem-estar para o que está acontecendo no aqui e agora.
A cada novo estudo que leio sobre a Psicologia Positiva me encanto mais. Tudo que aprendo, antes de aplicar o conceito nas minhas práticas profissionais, vivo genuinamente. Esse é o maior prazer da Psicologia Positiva: afetamos e somos afetados!
Por Carol Poletto, Psicóloga Clínica
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Psicodrama não é novela e também não é drama, como usado no senso comum! O Psicodrama é uma abordagem da Psicologia, assim como a Psicanálise, por exemplo. É utilizado no contexto individual e grupal e se propõe a trabalhar com a resolução de conflitos através da ação. Ação. Isso mesmo: através de montagem de cenas, trazemos para o aqui-agora situações de ordem intra ou interpessoal, ou seja, trabalha-se questões internas que vivemos e conflitos que surgem nos nossos relacionamentos, afinal, nos relacionamos o tempo inteiro.
Jacob Levy Moreno, criador do Psicodrama, psiquiatra vienense, foi o precursor das psicoterapias grupais. A transformação social e o trabalho com a comunidade eram o grande sonho de Moreno. No começo do século XX, ele ia às praças e ruas de Viena e relacionava-se com crianças e adultos, estimulando-os a descobrirem novas formas de estar no mundo. A filosofia do momento, que embasa a teoria e a prática psicodramática, foi sendo configurada através da sua crença do potencial criativo do homem.Carol Poletto – Psicóloga, psicodramatista, sócia-proprietária do Florescer Psicoterapia e Desenvolvimento Integral
]]>Que lindo né?! Parece até propaganda de margarina, onde tudo é super organizadinho, dentro de um script. Conseguimos realmente ter êxito em todos estes passos? E o personagem principal da nossa vida, a Felicidade, está presente em todas estas cenas?
Muitas vezes nos comparamos com alguns modelos que temos na nossa volta, como o da amiga rica, casada, com o apartamento reformado e que viaja para o exterior todos os anos, mas que não confia no seu marido e se sente insegura ou então com o exemplo da chefe que acabou de trocar de carro, mas está infeliz com a carreira. Além de ouvimos por aí: “Mas na tua idade eu já era mãe”.
Gosto muito de dizer que a nossa vida é mais um barco no oceano do que um trem nos trilhos. As etapas que planejamos para o nosso projeto de vida, nem sempre acontecem como imaginamos, mas o mais bonito de tudo isso é olhar para dentro e ir com cALMA (calma e alma).
Somos seres em relação e formados a partir dos diversos papéis que desempenhamos: mãe, filha, pai, filho, familiar, amigo, amiga, profissional, etc. Os modelos que conhecemos são fundamentais para aprendermos a ser quem somos, mas o mais importante é desenvolvermos uma forma única de exercemos cada um destes papéis. Este jeito singular precisa estar de acordo com o que acreditamos, além de trazer coisas boas para a nossa vida, mas também é importante que ele funcione bem com as respostas que os outros nos dão, pois é mais fácil mudarmos a nossa forma de agir do que mudar as pessoas com quem nos relacionamos.
E assim vamos vivendo no palco da vida, trazendo vários novos personagens (nunca esquecendo dos principais, NÓS e a FELICIDADE), errando alguns textos, mas no final de cada cena um novo aprendizado para que a próxima seja mais linda, receba muito aplausos e que possamos viver a verdade da nossa alma.
]]>Isso acontece, pois muitas vezes não entramos em contato com essas emoções e, nesse sentido, reconhecê-las é muito importante, para que desenvolvamos a nossa autocompreensão e para que possamos ter mais controle sobre as nossas atitudes. Quando não temos a habilidade de enxerga-los, muitas vezes, eles tomam conta da nossa vida, tornando a direção dela mais difícil.
O primeiro aspecto importante, que ocorre como consequência a partir do desenvolvimento da consciência emocional, é a capacidade que aprimoramos para lidar melhor com as nossas emoções, confrontando-as quando preciso, promovendo, entre tanto benefícios, uma maior habilidade de resiliência frente às situações que enfrentamos ao longo da nossa vida.
Quando conhecemos o que sentimos e conseguimos lidar de modo mais saudável com as nossas emoções, consequentemente surge um segundo ponto, no qual desenvolvemos um ouvido emocional, ou seja, conseguimos ser mais empáticos.
Com o nosso ouvido emocional bem desenvolvido, surge a ampliação da possibilidade que temos em nos relacionarmos, além de lidar melhor com os esses relacionamentos que, na minha opinião, é um dos principais pontos na nossa vida que promove mais qualidade de vida e bem-estar – tema para um próximo post!!
Percorrer todo este “fluxo” é uma tarefa desafiadora, mas possível! Em um processo de psicoterapia todos estes pontos são trabalhados, além do desenvolvimento das potencialidades de cada pessoa que se oportuniza passar por esta TRANSFORMAÇÃO.
]]>Para darmos conta das nossas próprias emoções, ler e considerar os sentimentos das outras pessoas com quem nos relacionamos, navegar no grande oceano do autoconhecimento é a aventura mais fantástica que podemos embarcar. E nesta jornada, poder contar com o apoio de um psicoterapeuta auxilia o mergulhos aos próprios sentimentos, que estão escondidos lá no fundo do oceano, como um tesouro e, quando descobertos e discriminados, podem ser utilizados a favor da nossa remada diária – dos nossos comportamentos.
Mas atenção: um mergulho profundo precisa ser feito com cuidado e não são todos que têm coragem de fazê-lo: equipamentos específicos são requeridos e um instrutor acompanhando todas as etapas, até que se possa mergulhar sozinho é fundamental. A psicoterapia é um processo semelhante! Consultar um psicoterapeuta para apoio nesta jornada de descoberta é diferente de uma conversa com um amigo que pode falar: “pensa pelo lado bom…” ou então “não pensa nisso!“. Enfrentar as nossas dificuldades faz com que estejamos mais sintonizados emocionalmente com nós mesmos.
“A vida é muito mais um barco no oceano do que um trem nos trilhos”. (Autor Desconhecido).
]]>Bom, o documentário se trata de entrevistas sobre a vida de pessoas em 14 diferentes países e como a felicidade perpassa os caminhos delas e as pesquisas relacionadas as suas características mais marcantes. Algumas histórias que me marcaram ao longo dos 76 minutos:
O documentário também fala sobre a importância de estarmos envolvidos e satisfeitos nas atividades que realizamos, como por exemplo, trabalhar: quando gostamos do que fazemos entramos em um estado chamado “flow” (fluxo). Flow é um estado subjetivo em que as pessoas relatam sentir-se completamente envolvidas em algo ao ponto de se esquecer do tempo, cansaço e todo o resto além da atividade. Mostra um rapaz que trabalha na cozinha de um restaurante, com um sorriso de orelha à orelha, feliz com as suas tarefas.
Happy também fala sobre populações que vivem em condições precárias de vida, mas que têm um alto índice de satisfação com a vida e bem-estar.
Happy traz à tona perguntas e ações que cada vez mais podemos e devemos fazer se quisermos uma vida mais satisfatória. Aborda muito sobre a forma que as relações positivas podem afetar as nossas vidas e, além disso, nos leva a reflexão sobre como podemos construir espaços e um mundo no qual a felicidade aconteça naturalmente.
A empatia é a capacidade de saber como o outro se sente e ela se alimenta da autoconsciência: quanto mais abertos estamos para as nossas emoções, mais hábeis nos tornamos a leitura de sentimentos dos outros. Quando estamos confusos dos nossos sentimentos, temos dificuldade em perceber o que o outro sente, sendo um grande déficit de inteligência emocional.
A empatia é importante em vários âmbitos da nossa vida, sendo fundamental perceber o outro e estabelecer uma conexão verdadeira seja no trabalho, por exemplo, no momento de perceber a necessidade e os sentimentos de um cliente e até mesmo nas nossas relações mais íntimas, como um namoro, que ao sabermos o que o nosso companheiro sente, temos mais possibilidade de nos autorregularmos.
Precisamos ter senso do nosso mundo interno e das significações pessoais do outro, como se fossem o nosso próprio mundo. Em uma relação empática, cada um compreende o outro, mas é importante que cada um conserve o seu “eu”, pois quando invertemos os papéis e temos dificuldade de nos preservarmos, nos prejudicamos.
Quando crianças, inicialmente, temos a ideia que tudo faz parte do nosso mundo, não conseguindo diferenciar quando o outro não faz parte de mim. No momento em que outro bebê chora, por exemplo, a criança, ainda muito pequena, tem o mesmo comportamento por achar que aquela dor também é sua. Pesquisadores indicam que este é um dos primeiros gestos empáticos que podemos emitir. Na medida que a criança vai crescendo, vai tomando consciência do seu mundo interno e o que não faz parte dele, vai se diferenciando do mundo. Cabe aos adultos que convivem com esta criança, educá-la emocionalmente, conectando-se genuinamente quando ela demonstrar felicidade por estar brincando com algo que está lhe divertindo, não simplesmente imitando-a; sintonizar-se emocionalmente quando ela chorar e procurar saber qual a sua necessidade, através da conexão estabelecida.
Vale lembrar que nem sempre as emoções são postas em palavras e precisamos estar atentos aos canais não verbais das outras pessoas, como o tom de voz, gestos, expressões faciais e coisas assim. Aí vai uma dica: tente perceber mais estes sinais nas pessoas! 90% ou mais de uma mensagem transmitida é composta pelo não verbal! E, normalmente, recebemos o implícito sem prestar atenção. Uma pesquisa realizada nos EUA, com mais de sete mil pessoas, apontou que pessoas que podem ler sentimentos a partir de indicações não verbais possuem maior ajustamento emocional, mais abertura é maior sensibilidade.
Além dessa dica, tenho um desafio para você: a próxima vez que alguém compartilhar alguma história significativa contigo, seja ela feliz ou triste, tenta ouvir sem julgar, sem consolar, sem intervir, apenas mostrando para a pessoa que você está ali. As primeiras vezes pode ser que você se sinta um pouco desconfortável, com vontade de perguntar algo, dar algum conselho, emitir alguma opinião. Mas tente se conectar de verdade com essa pessoa e o sentimento que ela está demonstrando! Depois compartilha comigo como foi!
Com base na teoria da felicidade e bem-estar, proveniente da Psicologia Positiva que possibilita o desenvolvimento de um ambiente inspirador, investe nos talentos e potenciais da pessoas e mantém a alta performance do engajamento das equipes, seguem 5 dicas para você começar a aplica-las na SUA VIDA, e, consequentemente, transformar a sua empresa:
1.EMOÇÕES POSITIVAS
Busque valorizar no presente, hoje, durante o seu trabalho, alegrias e prazeres do seu dia; olhe para trás e procure ressaltar no seu passado satisfação, orgulho e contentamento com ações que você realizou; pense no futuro com otimismo, esperança e confiança na empresa que VOCÊ ESCOLHEU trabalhar.
2.ENGAJAMENTO
Desenvolva atividades que você sinta-se extremamente envolvido pelo o que faz. Busque sempre trazer desafios que você tenha condições de enfrentar para a sua vida. Não se acomode no conhecido, mas cuide para não se frustrar. Envolva-se com coisas que você gosta, aquelas que fazem você perder a noção do tempo.
3.RELAÇÕES POSITIVAS
Já dizia Clarice Lispector: “Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.” Manter relações positivas no seu ambiente de trabalho e estar próximo da sua equipe de trabalho, de forma leve e positiva, fará com que você alcance melhores resultados.
4.SIGNIFICADO
Busque empresas, cargos e atividades que façam sentido com os seus valores e propósito de vida, que só poderá ser avaliado por você. Se você não acreditar no que faz, um caminhão de dinheiro não será suficiente para te motivar.
5.REALIZAÇÃO
Realize atividades que te tragam bem-estar, pois o sentimento de realização, que normalmente surge após a conclusão da tarefa, se basta por si só.
Ficou com gostinho de ‘quero mais’? Te inscreve na SEMANA DA TRANSFORMAÇÃO EMPREENDEDORA, que vai rolar na semana do dia 7 a 11 de maio, evento online e gratuito para assistir a minha palestra: Felicidade e Produtividade: como potencializar os resultados da sua equipe. Inscrições através do site: http://www.transformacaoempreendedora.com.br/home
Logo que me formei, o dilema: quero seguir estudando, mas para onde vou? As pesquisas começaram e todas as opções que via, sentia que seria mais matéria falada e pouca vivência para o início da minha carreira.
Foi então que reencontrei uma ex-colega de faculdade que trabalhava com jogos de improviso. Lembro que na faculdade ela já tinha um excelente cargo, em uma renomada empresa, mas estava largando o emprego para trabalhar com algo diferente. Quando a reencontrei procurei entender o que ela estava fazendo e quando percebi, estava no meu primeiro dia de aula da especialização em Psicodrama! Foram três anos intensos de especialização, no quais me transformava a cada final de semana, a cada Encontro.
As pessoas me perguntam o que é o Psicodrama, como funciona. Sempre comento que melhor que explicar, é viver essa metodologia transformadora de investigação e ação, mas vamos tentar!
O Psicodrama trabalha conflitos intra e/ou interpessoais através da montagem de cenas, trazendo para o aqui-agora a situação e permitindo que o protagonista pense em novas formas em responder a determinada situação. É uma abordagem muito rica para trabalhos em grupos, podem ser aplicado na terapia individual também.
No meu retorno para a área clínica, decidi disseminar esta potência transformadora, através de Sessões Abertas, para que as pessoas interessadas possam, assim como eu, se beneficiar e desenvolverem a sua espontaneidade e criatividade.
Escolhi como data da primeira sessão o dia 2 de Abril de 2018, uma segunda-feira, seguido de um dia super especial: o aniversário do Psicodrama. Em 1 de Abril de 1921, Jacob Levy Moreno, apresentou o Psicodrama à comunidade vienense pela primeira vez. A minha apresentação será à comunidade da Serra Gaúcha e acontecerá na Casa da Juventude, em Gramado, as 19h.
Maiores informações através do telefone: 51 98152.1835.
Confira o evento no Facebook, clicando aqui.
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